O que lhe tem valor de verdade ??

... A vida é cheia de surpresas, que muitas vezes não sabemos decifrar o que são..
Mas o importante é analisar com cuidado o que realmente vale a pena ..
O que realmente vale uma lágrima...?
O que real mente vale uma noite sem dormi...?
O que realmente vale um beijo...?
O que realmente vale um abraço...?
Depois de tanto tempo de minha vida sem saber enxergar todos esses pequenos detalhes, parei e analisei :
O que realmente vale a apena de verdade nessa vida?... E Deus me respondeu...
Hoje eu sei o que realmente vale a pena e você ja parou para pensar ? NÃO então pare e pense, pois segundos de reflexão podem se torna em uma vida que realmente valeu a pena ....

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

História do Designer


Contexto histórico

É a partir do século 19, que se inicia aos primeiros impactos históricos da industrialização. Isto com conseqüência do grande aumento da população em um pequeno espaço, onde por conta disso passam a ser alvo de grandes transformações.
Um novo passo dado pela humanidade que aos menos imaginava tal impacto. Grandes centros, surgimento de bondes, metros, ônibus, tudo isso cria grande necessidade de se criar um modo de organização dentre os diversos meios de comunicar, dentre os novos bairros, as misturas de várias classes sociais e entre outros.
Em meio a tantos aspectos de mudança, a segunda metade do século 19, passa um período de crescimento das elites urbanas e, portanto, de ampliação das atividades culturais de toda espécie, incluindo a produção e veiculação de imagens que anunciavam novos produtos e ensinavam sobre seus usos culturais.
Todos esses avanços devido ao grande aumento de público leitor, como conseqüência um enorme avanço tecnológico na linha de impressão para textos, e uma expansão do mercado para produtos gráficos, que gerou uma grande evolução no campo da reprodução de imagens que se deu a partir do florescimento de um mercado editorial que se explica tanto pela redução no custo de produção como também pelo aumento do tamanho do público leitor.
Com todo este conceito de lazer lançado a sociedade, surge um laço entre museus, teatros, locais de exposição, parques e jardins, o que resultou em um animado espetáculo das grandes lojas de departamentos. Nas grandes capitais da Europa e da América, a segunda metade do século XIX foi marcada por uma verdadeira explosão de consumo, principalmente com o surgimento, na década de 1890, das primeiras lojas de departamento, também conhecidas como magazines. Au Bon Marché em Paris e Macy’s em Nova Yorque transformaram as compras em uma atividade de lazer.
Este acontecimento se espalhou por todo o mundo gerando outros nomes famosos como o Liberty de Londres, o Printemps e o Samaritaine em Paris ou a Notre Dame de Paris na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro. Com todos estes fatos as lojas de departamento contribuíram para a formação de métodos de distribuição e venda de mercadorias, pois garantiram a transição do consumo de varejo para o ritmo e escala industrial. Com este grande avanço do designer de moda, a sociedade passa a observar necessidade do status mantido através dos lares. O novo luxo dos interiores burgueses contrastava com o lixo, a miséria e a doença crescente nas ruas das cidades. Em nome da higiene, da segurança e do progresso, foram empreendidas, em diversas capitais, reformas urbanas de grande porte, como a reurbanização de Paris executada pelo Barão de Haussmann e a do Rio de Janeiro. A preocupação com a higiene não se limitou ao saneamento urbano. As campanhas sanitaristas acabaram redimensionando as condições de higiene doméstica com conseqüências importantes para a área do design: às virtudes do lar, como o conforto e bem estar, se juntaram à limpeza e eficiência. Louças sanitárias, instalações hidráulicas e eletrificação doméstica fizeram surgir os primeiros eletrodomésticos e também produtos de limpeza com sabão, desinfetante. Em paralelo ao redesenho das cidades e das casas ocorreu uma reorganização tanto nas fábricas quanto nos escritórios. A evolução do design de móveis de escritório mostra a mudança na conceituação e na natureza do trabalho. As escrivaninhas foram substituídas por mesa e a função de arquivar foi desmembrada para um outro móvel: o arquivo.
Tal mudança coincide com o ingresso da mulher no escritório, ocupando nova posição, como a secretária. Com o advento da máquina de escrever em 1880, o declínio do escrevente e o surgimento do ofício da secretária revela um fenômeno sociológico que se reflete claramente na configuração física e espacial do escritório moderno que foi se moldando uma nova ordem social.

Designer entre guerras

No Brasil este foi um período notável de grande expansão no mercado industrial e principalmente da economia. Com todo esse desenvolvimento no Brasil esse período passa a ser reconhecido pela era do rádio, o surgimento de vitrolas trouxe novas culturas.
Justamente neste momento surgem cartazes, a embalagem, o catálogo e a revista ilustrada. Designer gráfico sofre grande influencia do cinema que por sua vez constituíam para o mesmo, grande divulgação de moda e hábitos, gerava assim grandes oportunidades para a aceitação do designer.
A década de 20 passou pelo cinema grande influencia em questão de conceito de comportamentos que passa a dominar a comunidade americana.
Foi então que os quadrinhos passaram a sofrer a sua maior transformação, isso principalmente nos EUA.
Esse fator trouxe novos conceitos, para designer não só como comunicação visual, mas também a forma como foram privilegiados pelos novos termos de linguagem gráfica.
Com todas essas mudanças do meio de comunicação, sugeridos pela mídia, a indústria gráfica teve de dedicar cada vez mais sua atenção para os impressos. Todos esses avanços foram acompanhados com grande impacto no Brasil, em relação ao grande crescimento da relação de texto e imagens em jornais, revistas, livros e até mesmo cartazes. Através disso surgiram grandes empresas como, Companhia Editora Nacional, de Monteiro Lobato, em São Paulo, a Livraria José Olympio Editora, no Rio de Janeiro, e a Livraria do Globo, em Porto Alegre, e com isso grandes ilustradores e capistas como Belmote, Edgar Koetz, João Fahrion e outro com maior destaque por obter mais obras e maior qualidade nas mesmas Tomás Santa Rosa.
E foi neste momento (1930 e 1940) que, destaques internacionais na arte gráfica também ganham nome no Brasil, Geraldo Orthofe e Ary Fagundes. Fagundes era conhecido por destacar bem as tendências modernas da época, já Orthofe ficou grandemente conhecido pelos diagramas da revista O Cruzeiro (1930), também um dos pioneiros de anúncios de bondes no Rio de janeiro e em São Paulo. As próprias revistas e o cinema deram lugar a mais nova área da atuação da época: a indústria da alta costura e de moda. E foi através desses meios como as fashion plates , retratando as tendências de moda de Paris que todas essas informações passaram para novas camadas da população.Mas essa produção de moda fica restrita a uma certa produção artesanal , em alfaiatarias ou boutiques.
No entanto é no período entre as duas guerras mundiais que começa a tomar forma, alta costura e prêt-à-porter da forma que conhecemos hoje. Este novo conceito foi responsável dela difusão da moda e da adequação dos consumidores. O prêt-à-porter revolucionou a produção industrial, pois era possível criar roupas em grandes escalas industriais de melhor qualidade, oferecer uma grande praticidade, além da variedade não só de estilos, mas também de preço e lançar novas tendências. Sendo mais acessível ao público, possuindo a marca e a assinatura do estilista em peças, dando ar de sofisticação, mas sem o tom de exclusividade. Dentre este Paul Poiret e Coco Chanel. Com o surgimento do prêt-à-porter, a Alta Costura deixou de lançar a moda, e as coleções prêt-à-porter passaram a ditar as tendências. Embora as peças industriais sejam produzidas em série, o prêt-à-porter tem a moda em si, ele uniu a indústria à moda, acrescenta estilo às ruas, da um ar mais diferente e criativo às peças básicas.

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